Postado em 13/04/2021 20:29 - Edição: Marcos Sefrin
Pesquisa foi feita analisando o período entre agosto e dezembro do ano passado
Mais de 125,6 milhões não se alimentaram como deveriam - Foto: Campanha Mãos Solidárias
No Brasil, mais de 125,6 milhões de pessoas não se alimentaram como deveriam ou já tinham algum tipo de incerteza quanto ao acesso à alimentação no futuro durante a pandemia de coronavírus.
A informação é do estudo Efeitos da pandemia na alimentação e na situação da segurança alimentar no Brasil realizado entre novembro e dezembro do ano passado e divulgado nesta terça-feira (13).
Por volta de duas mil pessoas fizeram parte da amostra e contaram como era a situação de segurança alimentar delas a partir de agosto de 2020.
Coordenado pelo Grupo de Pesquisa Alimento para Justiça da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com a Universidade de Brasília (UnB), o estudo mostrou que 59,4% dos domicílios do país apresentaram algum grau de insegurança alimentar entre os meses de agosto e dezembro de 2020.
Dentro do grupo, 44% também diminuíram o consumo de carne e 41%, de frutas.
Do grupo de domicílios que estavam em situação de insegurança alimentar, 31,7% disse ter insegurança leve, 12,7% disse ter insegurança moderada e 15% insegurança grave (quando existe falta de comida).
O Nordeste apresenta a situação mais grave. Na região, 73,1% dos domicílios registraram situação de insegurança alimentar. A região Norte aparece em seguida, com 67,7%. O Centro-Oeste aparece com 54,6% na pesquisa e o Sudeste com 53,5%. A região Sul, que apresentou a melhor situação, tem 51,6%, o que representa mais da metade dos lares com insegurança.
Edição: Leandro Melito - 13 de Abril de 2021 às 19:38
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