Postado em 09/04/2020 16:02 - Edição: Marcos Sefrin
Enquanto Estados Unidos ameaçam interromper financiamento à entidade, China sinaliza que vai continuar a apoiar instituição
Enquanto o governo de Donald Trump (esq.) considera cortar financiamento à OMS, China, de Xi Jinping (dir.), manterá suporte à instituição
Pode-se dizer que o cenário pós-pandemia de coronavírus vai apresentar uma polarização mais expressiva entre Estados Unidos e China, tanto em questões econômicas como em termos políticos.
E isso vai se refletir de diversas maneiras. Um exemplo disso foi a sinalização do presidente norte-americano, Donald Trump, de interromper o financiamento do país ao trabalho da Organização Mundial da Saúde (OMS) por considerar que a instituição está se concentrando demais na China, e emitir “maus conselhos” durante o surto de Covid-19.
Por outro lado, informações da China News Service (ECNS) indicam que o país continuará dando suporte ao trabalho da OMS e ao seu papel na coordenação da luta global contra a pandemia, segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, em uma entrevista coletiva realizada na esteira da ameaça dos EUA. reter fundos para a OMS.
“Todas as partes devem trabalhar juntas e contribuir para o esforço global na luta contra o COVID-19”, disse ele, ressaltando que a decisão norte-americana “teria um impacto negativo na comunidade internacional”.
Os últimos dados do Coronavirus Resource Center, da Johns Hopkins University & Medicine, mostram que os Estados Unidos registram 432.596 casos confirmados da doença, com mais de 12 mil mortes – sendo que apenas a cidade de Nova York registra 4.571 óbitos. Até o momento, 24.245 pessoas se recuperaram da doença no país.
Já a China contabiliza 82.883 casos, com o epicentro de mortes registrado na região de Hubei, com um total de 3.215 mortes e 77.679 pessoas curadas.
Ref.: https://jornalggn.com.br/
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