Postado em 22/11/2018 11:38 - Edição: Marcos Sefrin
A iluminação em espaços comerciais, como lojas, padarias, boutiques, entre outros, é fundamental.
Além de exercer o básico, ela ainda tem o poder de direcionar o público, aumentar as vendas e criar um ambiente aconchegante.
Continue lendo para saber como iluminar lojas e conferir dicas:
Planeje a iluminação
A escolha do esquema de iluminação de uma loja deve ser feita de acordo com a sua identidade, além de ter como objetivo criar uma atmosfera que agrade o público.
Uma iluminação bem planejada e que funcione pode ser até mesmo um fator de diferenciação da concorrência, já que a loja ganha destaque.
Além disso, a iluminação interfere nas cores do ambiente. Quando bem posicionada, exaltará as cores e chamará atenção na medida adequada ao que está exposto na loja.
Se não muito bem feita, a luz refletirá tons pastéis e sem vida.
O planejamento torna-se, assim, tão importante a uma loja que existem profissionais e empresas especializadas em luminotécnica – estudo da aplicação de iluminação artificial em espaços interiores e exteriores.
Para um planejamento que dê resultados, é importante conhecer os tipos de lâmpadas e saber como cada um pode ser usado para iluminar uma loja.
Tipos de lâmpadas
Lâmpadas refletoras e dicroicas: Fontes quentes, são usadas em locais em que não se deseja que o consumidor permaneça por muito tempo, já que esquentam mais.
Podem ser usadas em provadores, para agilizar o fluxo, e em vitrines, mas com cuidado para não danificar as mercadorias.
Neste último local devem ser colocadas de 1m a 3m uma da outra. Não são lâmpadas econômicas e alteram a cor da parte mais exposta, causando inclusive sua perda.
Lâmpadas halogenas incandescentes: Reproduzem fielmente a luz natural, respeitando as cores. São encontradas em diversos modelos, duram muito mais tempo e são mais econômicas que incandescentes comuns, mas costumam ser mais caras.
Lâmpadas fluorescentes: São as lâmpadas frias e sua luz é distribuída por igual, precisando de complementação na iluminação de lojas.
Os modelos também são bem diversificados e essas lâmpadas são econômicas, de temperatura baixa e boa intensidade – por isso resolvem problemas de reflexão em vidros de vitrines.
LEDs: Os LEDs podem ser frios ou quentes e são uma inovação um tanto quanto recente no mercado.
Possuem um longe tempo de vida útil e consomem pouca energia. Entretanto, seu preço acaba saindo mais alto.
Formas de usos das lâmpadas
Luz dirigida: As lâmpadas refletoras e dicroicas podem ser utilizadas para direcionar iluminação a um objeto ou a um plano de trabalho, de forma particular.
Luz difusa: As lâmpadas frias podem resultar em uma iluminação mais aberta, sem direcionar a um foco. Para isso, as lâmpadas devem ser usadas de forma não aparente.
Deve-se evitar focar este tipo de iluminação em superfícies de tons médios ou escuros, pois o resultado trará um ambiente também escuro.
O planejamento ideal fará com que os olhos do consumidor sejam direcionados para onde se deseja. Um exemplo disso é que peças mais iluminadas e focadas chamam a atenção antes de qualquer outra.
Dentro da loja, deve existir a iluminação geral funcional, mas não só isso. Alguns toques de iluminação devem ser dados para estilizar o ambiente e diferenciá-lo, seja dando foco em objetos, utilizando luminárias mais extensas como parte da decoração, misturando fontes quentes e frias, entre outros.
Uma dica importante para lojas de rua é a seguinte: a iluminação interna deve ser maior que a externa. Assim, o vidro da vitrine não se tornará espelho e não deixa de possibilitar que quem passe na calçada possa visualizar o que está exposto.
E uma tendência para o planejamento de iluminação nos últimos anos é também a sustentabilidade (ela está presente em todas as facetas da arquitetura).
Procure por lâmpadas que consumam menos eletricidade mas com maior durabilidade, a exemplo das incandescentes e os LEDs. Isso já que lojas costumam ficar um bom tempo abertas por dia ao público, valendo a pena otimizar o consumo.
Finalmente, o resultado do planejamento deve ser o mesmo sempre – criar uma sensação de aconchego e conforto para a clientela.
Aconchego pode ser sinal de mais vendas e dinheiro entrando em caixa. Mas como existem clientes e clientes, existem diferentes formas de se obter tal resultado.
Conheça o seu público
Para solicitar ou criar um planejamento para a iluminação de uma loja, é obrigatório saber quem será o público que se deseja que frequente o espaço.
Isso mostrará como o ambiente deve ser iluminado, qual efeito isso quer gerar e o que deverá chamar por mais atenção na loja.
Leve em conta qual é o tipo de público, pensando em poder econômico.
Se a sua loja for popular, uma iluminação que clame por muita sofisticação pode espantar o consumidor que passe em frente a ela. E o mesmo serve para o caso contrário.
Um ambiente mais atraente para um público de menor poder aquisitivo, com apelo popular, pede por uma luz mais clara, forte e uniforme – com impressão de agilidade, varejo.
Já um público de maior poder aquisitivo se sentirá convidado por um ambiente mais sofisticado, com jogos de luz e sombra. Esse contraste é ideal e pode ser feito com luzes quentes e amarelas.
Foco X ambientação
Para valorizar um item, querendo que o consumidor o olhe dentro da loja, é ideal que se utilize uma iluminação dirigida e focada.
Isso trará brilho ao produto e fará sombra, o que o valorizará ainda mais, ganhando um status de mais exclusividade e maior valor agregado.
Outra forma de gerar destaque é a partir do ângulo mais adequado da iluminação, o que dependerá da distância entre a lâmpada e o produto.
Se o ângulo for aberto demais ou de menos, o feixe de luz pode não alcançar o ponto correto e o efeito não será obtido.
Nos dois casos acima, o ideal é que se utilize lâmpadas quentes.
Já para iluminar áreas mais amplas, é ideal que se utilize uma forma de iluminação mais difusa. Com sombras menos marcadas e mais suaves, as lâmpadas frias tornam-se as mais indicadas.
Um ambiente que saiba mixar bem os dois tipos de fontes sai ganhando. Uma loja cheia de lâmpadas frias pode se tornar sem graça e não valorizará seus produtos, enquanto outra cheia de quentes pode trazer uma sensação de abafado e desconforto.
Com uma iluminação equilibrada, o ambiente da loja torna-se aconchegante e fará com que o cliente permaneça mais tempo na loja. E isso só pode gerar mais compras e bons resultados.
Iluminação colorida
A tecnologia LED permite que se mude o tom de ambientes e objetos iluminados a partir de um simples controle remoto. No caso de lojas, este dinamismo e inovação pode ser fundamental.
Cada cor pode gerar um efeito diferente no ambiente, mas se inserida de forma que complementem o visual e os produtos expostos, o resultado é incrível.
Não é aconselhável que se ambiente a loja inteiramente de forma colorida – o uso de cores é mais indicado para vitrines e para dar foco em elementos específicos.
Para isso, escolha uma cor que funcione em sintonia com a sensação a ser passada. Para vender um perfume cítrico, por exemplo, cores tropicais se saem bem.
Fonte:hometeka.com.br
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