Postado em 08/05/2019 11:46 - Edição: Marcos Sefrin
Letícia Catelani caiu atirando: afirma nas redes sociais que foi demitida porque recusou a manutenção de "contratos espúrios"
Letícia Catelani deixou a diretoria de Negócios da Apex, Agência de Promoção à Exportação, atirando na ala militar do governo Bolsonaro.
Nas redes sociais, a olavista afirmou que foi punida por ter combatido corrupção e se recusado a manter “contratos espúrios”.
“Combati incansavelmente a corrupção e fechei as torneiras que a alimentavam. Estou pagando o preço. Sofri pressão de dentro do governo pela manutenção de contratos espúrios, além de ameaças e difamações. Não me intimidei!”, disparou na internet.
Letícia foi desligada do governo pelo novo presidente da Apex, o militar Sérgio Segóvia.
Os militares e a ala olavista estão em guerra pública, com o grupo alinhado a Olavo de Carvalho e Carlos Bolsonaro insinuando que os militares são “traidores”, e um obstáculo à implementação integral da agenda conservadora do presidente eleito.
Indicação do chanceler Ernesto Araújo, Letícia era vista como pessoa “indemissível”, afirma a CartaCapital, porque ter trabalhado na campanha de Jair Bolsonaro.
“Foi ela quem providenciou um avião para levar o cirurgião Antonio Luiz Macedo a Juiz de Fora após Bolsonaro sofrer uma facada, durante a campanha eleitoral.”
Além de Letícia, Segóvia demitiu o diretor Márcio Coimbra, outro indicado de Araújo.
Ref.: https://jornalggn.com.br/
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