Postado em 03/02/2020 10:45 - Edição: Marcos Sefrin
Os dados confirmam a continuidade do elevado desemprego e o avanço sem precedentes da precarização e informalidade.
A política econômica de Bolsonaro e Guedes não aponta para uma reversão deste quadro.
A taxa média de desemprego fechou em 11,9% em 2019 segundo informação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada na sexta-feira (31) pelo IBGE.
A pesquisa revelou também um contingente de 12,6 milhões de pessoas desocupadas, no ano passado, 1,7% a menos do que em 2018. Porém, na comparação com o menor ponto da série, quando atingiu 6,8 milhões em 2014, a população sem trabalho quase dobrou, crescendo 87,7% em cinco anos.
A informalidade – soma dos trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar – atingiu 41,1% da força de trabalho, o equivalente a 38,4 milhões de pessoas, o maior contingente desde 2016. “Houve um aumento de 0,3 ponto percentual e um acréscimo de um milhão de pessoas”, avalia a analista da PNAD Contínua, Adriana Beringuy.
A população subutilizada na força de trabalho – inclui pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial -, chegou a 27,6 milhões em 2019, o maior valor da série e 79,3% acima do menor patamar (15,4 milhões), apurado em 2014.
*As informações são da Agência IBGE
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