Postado em 08/11/2018 14:29 - Edição: Marcos Sefrin
*Para refletirmos juntos:
O que comemos? De onde vem o que comemos?
Como é produzido? Você sabe?
O que tem de qualidade no que comemos?
Você sabia que a nossa saúde começa pelo nosso alimento?
Você sabia que tem muitos alimentos que previnem doenças?
Você come verduras? Legumes? Frutas?
Incentiva sua família a comer? Por quê?
Será que isso é importante?
Qualquer família e que possui algum espaço de terra ocioso poderá manter uma horta em seu quintal. As verduras, legumes, ervam e condimentos cultivados em casa são muito mais saborosos do que aqueles adquiridos em supermercados, pois são bem mais tratados, isentos de agrotóxicos, cultivados com composto e adubo orgânicos, e, sobretudo cultivados com muita dedicação.
A prática do cultivo tem se tornado recorrente, visto que se tornou uma alternativa aos alimentos com altos níveis de agrotóxicos. As pessoas estão na busca de uma vida mais saudável, natural e equilibrada. Nesse momento, possuir uma hortinha se torna viável, tanto pela prática do cultivo, tanto pela consciência ambiental e também pelo viés econômico de não precisar mais comprar verduras e legumes.
Antigamente cultivar era um ato de sobrevivência. Porém com o avanço da Era Industrial, as saídas das pessoas do campo para a cidade fizeram com que o processo de crescimento de a cidade acelerasse. Com os adventos da Globalização as pessoas entraram em um colapso-consumismo! Altas produções e consumos exagerados resultaram em grandes impactos ao meio ambiente, aos recursos naturais e a todo Ecossistema existente.
Com a industrialização e o intenso crescimento das grandes metrópoles, tornou-se alarmante a produção de resíduos gerados a partir dessa intensa poluição, desmatamento e degradação da natureza e do esgotamento dos recursos naturais como um todo. Como será possível converter tantos impactos?
A resposta desta pergunta está bem atrás de casa, em nosso quintal. Termos nossa hortinha, cultivar nosso próprio alimento é um ato de revolução! Ter uma horta urbana não irá lhe tomar muito tempo, e além do mais, é muito gratificante e transformador lidar com as plantas e a natureza.
Para quem tem uma horta próxima, por exemplo, é possível colher os alimentos praticamente na hora de preparo, o que evita transporte em longas distâncias e armazenagem, permitindo comer um alimento fresquinho e com zero desperdício, pois até as cascas podem retornar para a horta e serem utilizadas como composto através do processo de compostagem.
Evitando a necessidade de armazenamento antes do consumo é possível ingerir produtos fresquinhos e que passaram pelo processo completo de maturação! Reduzindo assim o consumo de industrializados
Quem não vai preferir preparar um chá gelado de limão e hortelã fresquinho direto da horta no lugar daquela caixinha de chá pronto que pode conter conservantes, agrotóxicos, corantes e que é mais caro e ainda gera descarte no final (a caixinha)?
Outro fator diferencial de se cultivar seu alimento é perceber ao longo desse processo de aprendizado, aprender, repensar e retomar práticas já esquecidas como o cultivo, que possibilitem a integração com a natureza. Ver uma planta crescer e estar perto dela aumenta o contato com o ritmo natural do universo o que inclui o ritmo de vibração natural do corpo e do ecossistema!
Arregaçar a camisa, colocar as mãos na terra e comer alimentos que você mesmo plantou, ajuda a conseguir a tão desejada harmonia que tanta gente busca. Então o que está esperando? Mãos a horta!
“Cultivar, Produzir, Plantar, Colher: é relacionar-se com a natureza,
de modo que seu corpo, sua alma e sua saúde
estejam interligadas à natureza e suas diversas formas de existir”
Daniela Menezes horticultora, formada em psicologia e cursando técnico em meio ambiente. Trabalha atualmente na sua empresa @hortadadane prestando consultorias de planejamento, execução e manejo de hortas urbanas.
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Ref.: Jornal Mercadão
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