Postado em 02/01/2019 15:36 - Edição: Marcos Sefrin
O gabinete do senador Romero Jucá (MDB), investigado por supostamente receber valores da empreiteira Odebrechet em troca de operações no Congresso, foi flagrado em troca de e-mails com a construtora que evidenciam sua ação na elaboração de medidas favoráveis ao grupo empresarial. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anexar os e-mails - apresentados por delatores da construtora Odebrecht - a uma ação em que o presidente nacional do MDB e senador Romero Jucá (RR) já é réu na Lava Jato.
A reportagem do portal G1 destaca que "um dos e-mails anexados pela PGR mostra que Mariângela Fialek, à época em que trabalhava como assessora do gabinete de Jucá, enviou à empreiteira, em 2014, rascunhos de um texto legislativo que estava em discussão, antes mesmo que fosse apresentado aos senadores. A funcionária do gabinete do senador do MDB que enviou o e-mail para a Odebrecht atua, desde maio de 2016, como subchefe de assuntos parlamentares da Secretaria de Governo da Presidência da República."
Segundo a matéria, "as mensagens foram enviadas à construtora no segundo semestre de 2014, quando o Congresso Nacional discutia a medida provisória 651. As informações originais deste caso constam na delação de executivos e ex-dirigente da Odebrecht homologada no ano passado pelo Supremo."O portal ainda informa que "segundo o Ministério Público, o conteúdo do e-mail tratava de alterações em um parecer elaborado para a medida provisória que interessava à empreiteira e que foi discutida entre os executivos da Odebrecht e o senador do MDB. E-mails trocados por dirigentes da construtora também apontaram Jucá como articulador no Congresso Nacional de mudanças que beneficiariam a empresa."
Ref.: http://www.plantaobrasil.net/
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