Postado em 17/06/2022 19:58 - Edição: Marcos Sefrin
De acordo com o governo federal, o caso foi notificado pelo estado de São Paulo e confirmado laboratorialmente por exame RT-PCR
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Em nota divulgada nesta quinta-feira (16/6), o Ministério da Saúde informou a confirmação de mais um caso importante de variola dos macacos. É o sexto registro em território brasileiro.
De acordo com o governo federal, o caso foi notificado pelo estado de São Paulo e confirmado laboratorialmente por exame RT-PCR pelo Instituto Adolf Lutz.
O paciente mora em Indaiatuba, interior de São Paulo, tem 28 anos e histórico de viagem para a Europa. Segundo o Ministério da Saúde, o jovem está em isolamento domiciliar e tem quadro clínico estável, “sem complicações”.
“Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente, com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos”, informou a pasta.
Até esta quinta, o país registrou seis casos de variola dos macacos: quatro em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. Outros três casos suspeitos estão em investigação.
Varíola de macacos: o que se sabe até agora sobre a doença:
Na Europa, os casos já ultrapassam 50. Os países com maior número de diagnósticos são Portugal (20), Espanha (23) e Reino Unido (7), de acordo com a agência de notícias AFP. Os EUA também confirmaram um paciente com a doençammpile/ Getty Images
Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africanoGetty Images
A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiraçãoLucas Ninno/ Getty Images
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"Roos Koole/ Getty Images
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na históriaseng chye teo/ Getty Images
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caemWong Yu Liang / EyeEm/ Getty Images
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 diasMelina Mara/The Washington Post via Getty Images
Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação. Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizadosNatalia Gdovskaia/ Getty Images
Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixoROGER HARRIS/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
Na Europa, os casos já ultrapassam 50. Os países com maior número de diagnósticos são Portugal (20), Espanha (23) e Reino Unido (7), de acordo com a agência de notícias AFP. Os EUA também confirmaram um paciente com a doençammpile/ Getty Images
Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africanoGetty Images
De acordo com o Ministério da Saúde, os registros foram notificados à Organização Mundial da Saúde (OMS), em cumprimento ao Regulamento Sanitário Internacional.
Ref.: https://www.metropoles.com/brasil
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