Postado em 21/06/2018 16:33 - Edição: Marcos Sefrin
Embora com 98,06% de cobertura total, Cascavel ainda tem 6 mil doses de vacina disponíveis e ainda não atingiu a meta entre crianças, gestantes e puérperas
O secretário de Saúde de Cascavel, Rubens Griep; a diretora da Vigilância em Saúde, Beatriz Tambosi; o gerente de Atenção Básica, Ali Haidar, e a médica da Vigilância Epidemiológica, Luciana Tavares, chamaram à atenção a sociedade cascavelense hoje (21) por meio de uma coletiva com os veículos de comunicação da cidade para os cuidados que são necessários para se evitar o contágio por doenças respiratórias graves e para o último dia, nesta sexta-feira (22), de vacinação contra a gripe para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde na Campanha Nacional 2018 contra a Influenza, que mesmo com três prorrogações ainda não atingiu a meta de vacinação entre crianças menores de cinco anos de idade, gestantes e puérperas.
Embora em nossa cidade a cobertura vacinal já tenha atingido 98,06% da meta total, entre os grupos prioritários, no das crianças imunizou-se 11.463, sendo 60,62% de um público estimado em 18.866; 2.204 gestantes, ou seja, 62,45% das 3.529 previstas e 443 puérperas (76,38% das 580 estimadas). Por outro lado, superou o número previsto para os idosos, imunizando 117,51%, com 30.868 doses; professores 4.026 doses-102,13%) e 14.640 trabalhadores da saúde, com 131,23%.
A coletiva foi convocada para esclarecer o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de ontem (20), que confirmou por meio de exames laboratoriais a morte de um morador da cidade por Influenza A (H1N1). O paciente do sexo masculino, 50 anos, não vacinado, foi atendido em hospital particular da cidade no dia 6 de junho, com sintomas de gripe. O hospital seguiu toda a recomendação dos protocolos do MS, mas mesmo assim o caso evolui, com internamento inclusive em UTI, e óbito no dia 12 de junho.
Os dados, segundo o secretário Rubens Griep, são monitorados por meio das unidades sentinelas de Cascavel (três UPAs e duas unidades de terapia intensiva), que foram premiadas no Paraná devido à qualidade das amostras coletas dos vírus circulantes, que 15 coletas semanais. Além do H1N1, há também preocupação com outros vírus que podem ser prevenidos com a vacina ainda disponível nas unidades de saúde.
"A vacina é o principal fator de proteção coletiva, mas não podemos esquecer os demais cuidados que devem ser retomados para ampliar a proteção contra as doenças respiratórias e também outras doenças, como a etiqueta respiratória, lavagem das mãos, cuidados de higiene pessoal, manter ambientes ventilados, evitar aglomerações, o uso do álcool gel 70% e o uso de lenço de papel ao tossir e espirrar, que são ações que auxiliam para evitar a disseminação e circulação de diversas doenças, detalhou Rubens Griep.
No Paraná, ano passado, foram registrados 343 casos de síndromes respiratórias graves, sendo que 53 deles evoluíram para óbito. Nenhum óbito por Influenza A (H1N1) foi registrado em Cascavel em 2017. Este ano, nossa cidade já registrou 21 casos de Influenza A (H1N1) positivos e, desses, um óbito. Segundo a Secretaria de Saúde, dos 21 casos registrados, três pertencem aos grupos prioritários e receberam a vacina contra a gripe.
Ref.: http://www.cascavel.pr.gov.br/
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