Postado em 04/08/2019 09:17 - Edição: Bruno Wisniewski
Um vídeo emocionante feito por uma família brasileira mostra o progresso de um pai com Alzheimer após o uso do óleo de cannabis
E pode ajudar a combater o preconceito que existe em torno do tratamento e do assunto.
A reportagem é do grupo Metropoles, reproduzida na íntegra, abaixo, pelo acjornal:
“Não lembro quando foi a última vez que meu pai me chamou de filho, falou que me ama e me deu um abraço. Hoje foi esse dia. Gratidão!”, diz Felipe Barsan Suzin, de 28 anos, chorando de alegria na gravação.
Ele é filho de seu Ivo, de 58 anos, morador de Goiás diagnosticado com a doença há seis anos. Ele conta que o pai era amoroso, mas com o avanço do Alzheimer não queria mais tomar banho, agredia a família, não sabia mais mastigar uma refeição e não se lembrava quem eram as pessoas ao seu redor.
A família decidiu buscar um tratamento alternativo e meses depois de usar o óleo de cannabis ele é outra pessoa. Já conversa, brinca, dança, deixa a família dar banho nele e voltou a comer sozinho.
“Faz sete meses que o meu pai faz uso do óleo, em uma semana já teve uma mudança inexplicável! Sendo que ele ficou mais de seis anos sendo dopado, tomando remédios fortes. Meu pai teve melhoras sensacionais!”, disse o filho Felipe Barsan Suzin, de 28 anos, ao Razões para Acreditar.
O óleo
Seu Ivo usa o óleo de uma extração full spectrum da planta, ou seja, a planta inteira.
O óleo é fornecido pela ONG Ágape Medicinal, que também fornece para outras famílias da região.
Hoje, a associação atende a 100 pacientes, grande parte idosos com Alzheimer e também crianças e adultos autistas, entre outras patologias.
“A cannabis ativa o cérebro do indivíduo, ela age literalmente no cérebro, diferente do CBD, então, no caso do seu Ivo, foi usado o óleo da planta inteira, em baixas quantidades, é uma fitoterapia, você não tem letalidade e nem toxicidade”.
Palavras de Yuri Ben-Hur da Rocha Tejota, fundador e presidente da Ágape. Ele é graduado em Cannabusiness e Cultivo Indoor e Outdoor pela Universidade de Oaksterdam, Califórnia.
Ignorância
Yuri disse ainda que o desconhecimento das pessoas sobre o assunto é o principal motivo de conclusões erradas sobre a cannabis medicinal.
“Tem uma política proibicionista em cima da cannabis, que faz as pessoas a enxergarem como uma droga, mas tem vários estudos que comprovam que ela não é porta de entrada para nada, não aumenta a violência. É uma planta, e que se bem feito o uso dela, de forma rastreável e com acompanhamento de profissionais da área, é algo seguro”, concluiu.
Ref.: https://www.acjornal.com/
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