Postado em 31/03/2020 16:09 - Edição: Marcos Sefrin
Embora o homem esteja sempre a atrapalhar, ainda assim a natureza – que não é boba nem nada – achou por bem dizer: “Alto lá e parem o baile!”.
Assim de repente, não mais que de repente, a natureza considerou que já era hora de fazer uma pausa para a meditação.
Embora o homem esteja sempre a atrapalhar, ainda assim a natureza – que não é boba nem nada – achou por bem dizer: “Alto lá e parem o baile!”.
ACESSE AQUI O VÍDEO= NÃO PULE A ESPERANÇA - Can't Skip Hope (PT)
Na medida em que governantes e governados começaram a pisar o risco e a cometer asneiras atrás de asneiras em seus respectivos países, construindo diariamente uma pirâmide de cadáveres pelo mundo sem que essas mortes fossem simplesmente naturais, a mãe natureza resolveu colocar alguns de seus filhos no colo a aplicar-lhes boas chineladas para aprenderem a viver em paz e com mais harmonia.
A miséria extrema mata, a fome mata, a intolerância mata, o ódio mata, a arrogância mata, o ciúme mata, a injustiça qualquer seja ela mata, o preconceito mata, a xenofobia mata, a hipocrisia mata, a tortura mata, a ignorância mata, o analfabetismo mata, a avareza mata, o racismo mata, a ganância mata, a inveja mata, a incompetência mata, a soberba mata, o psicopata mata, a indústria armamentista existe para matar, a indústria farmacêutica idem, o escorpião mata, a serpente mata, o amor mata, a falta de amor mata, o poder mata, a cobiça pelo poder mata, as guerras matam… Enfim, a lista é enorme e cada leitor poderá aumentá-la como quiser.
Vendavais, tornados, maremotos, vulcões, deslizamentos de terras, inundações, incêndios naturais…
A natureza é também responsável por matar e em grande número, por vezes, o seu maior admirador: o homem.
Ela só não gosta quando esse seu maior admirador a desafie, pois sabe muito bem que ele precisa dela para viver.
Se fosse minimamente inteligente o homem não mataria a natureza, como vem fazendo com maior violência nos últimos 100 anos para ficarmos apenas em um tempo mais próximo de nós.
Ganancioso e egoísta, no mais das vezes, o homem se transformou numa espécie de banqueiro da natureza, prendendo-a em gigantescas caixas fortes e liberando, mediante o pagamento de juros escorchantes, um pouquinho de ar puro aqui, de água potável ali, de florestas verdes acolá, mas diminuindo sensivelmente a qualidade de vida do planeta que nos é dado viver.
Sentindo a cada dia perder um bocadinho da sua força, a natureza – em nova tentativa de harmonia com o homem – disse: basta!
Aproveitando alguns testes de laboratórios, onde vários de seus inimigos procuravam descobrir algum tipo de vírus para usá-los em suas guerras químicas, a mãe natureza aproveitou uma noite chuvosa para criar, sem que ninguém percebesse, um novo vírus de enorme potencia e letalidade, capaz de assustar milhões e milhões de pessoas pelos cinco continentes.
“O rei dos vírus!”, exclamou a natureza.
Vendo que ninguém observava, colocou na cabeça do recém-nascido vírus, quase que imperceptível aos atentos e espertos microscópios, uma pequena coroa.
Sua Alteza, o vírus MATÉRIA FEITA POR Izaías Almada
Ref.: https://jornalggn.com.br/
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