Postado em 20/11/2019 13:01 - Edição: Marcos Sefrin
Se você deseja parar de comer carne, este artigo é ideal para ajudar você!
Você deseja parar de comer carne, tanto vermelha quanto branca? Se sim, então meus parabéns, e saiba que este é o post certo para você!
Este artigo mostra o que você pode fazer para abandonar de vez o consumo de carne em poucos dias ou semanas e nunca mais sentir vontade e tentação de comê-la.
Depois de concluir a leitura deste post, você jamais irá querer chegar perto de carnes animais novamente.
Aumentando ainda mais sua motivação para parar de comer carne
Exploração e morte de animais: o principal motivo pelo qual toda aquela pessoa que decide parar de comer carne e outros alimentos de origem animal tem razão em sua atitude. Fonte da foto: Portal IATF.
O primeiro passo para você abandonar para sempre o consumo de carne é ter ainda mais certeza de que você tem total razão.
Afinal, seus motivos de perceber que esse produto não deve mais ser consumido por você, nem deveria sê-lo por nenhum outro ser humano, se forem de natureza ética, são totalmente válidos.
E para reforçar a sua convicção de nunca mais querer colocar um grama sequer de carne animal na boca, eu resumo, a seguir, as questões éticas que lhe mostram e provam por que comer carne é um ato ainda mais nocivo do que você pensa.
Exploração animal e especismo: você sempre comeu carne graças a esses dois
Antes de tudo, saiba que todo pedaço de carne, com exceção das imitações feitas com matéria-prima vegetal, é um retalho do corpo de algum animal que não queria ter morrido.
Nenhum animal se oferece voluntariamente para morrer e fornecer seus músculos e gorduras para os seres humanos comerem. Todos, sem nenhuma exceção, morreram de maneira absurdamente violenta, por métodos que, se fossem usados contra seres humanos ou contra animais domésticos, seriam considerados crimes e punidos com longos anos de prisão para o assassino.
Os animais explorados na pecuária são mortos por meio de métodos diversos, todos inflexivelmente cruéis, em abatedouros. Os pescados em rios, lagos, mares e criadouros de aquicultura, por sua vez, morrem de asfixia após minutos de agonia ou por técnicas também medonhas, tais como choque térmico no gelo, eletrocussão ou pancadas.
Essa sofrida e sangrenta morte é precedida, no caso dos animais criados em fazendas, granjas e criadouros aquícolas, por uma vida inteiramente submissa, como objetos tidos como propriedade material, ao dono do estabelecimento e seus funcionários.
Vivem sem nenhuma liberdade, confinados desde em minúsculas gaiolas ou baias até dentro dos limites cercados da propriedade rural. Os seus “manejadores” lhes mutilam chifres, testículos, tetas, dentes, caudas, bicos e/ou penas das asas.
Em muitos casos, lhes queimam a pele com marcação a ferro em brasa ou molhado com nitrogênio líquido. Ou lhes furam as orelhas com brincos numerados que os oficializam como coisas sob posse do pecuarista ou granjeiro.
Vários outros abusos marcam suas curtas vidas, como a separação forçada das suas mães; o confinamento em espaços minúsculos em certas horas do dia, determinada época do ano ou a vida inteira; o recebimento frequente de antibióticos e, em alguns casos, hormônios; a inseminação forçada das fêmeas reprodutoras, seja mediante cruzamentos análogos ao estupro ou inserção intravaginal de sêmen, etc.
Os inacreditáveis detalhes de toda essa violenta exploração você pode ler no meu livro Direitos Animais e veganismo: consciência com esperança.
Tudo isso acontece com total autorização da lei e da própria sociedade, porque os animais não humanos são considerados moralmente inferiores aos seres humanos e, por isso, estes últimos se veem com a liberdade de tratar os primeiros como coisas que lhes pertencem. Ou seja, por causa do especismo.
Se não fosse o especismo, não existiriam pecuária, pesca, aquicultura, rodeios, vaquejadas, testes em cobaias, corridas de animais, tração animal, venda de filhotes, abandono de animais domésticos etc.
Em outras palavras, se os animais não humanos fossem vistos como igualmente morais a nós e tratados com o devido respeito ético, você nunca teria comido carne, nem qualquer outro alimento de origem animal, na sua vida.
Como parar de comer carne para sempre
Um delicioso bife de proteína de soja à milanesa, excelente opção para você substituir culinariamente as carnes em suas refeições. Receita completa no site Cantinho Vegetariano (clique na imagem para acessar). Fonte da foto: Cantinho Vegetariano
Com a consciência ética contra o consumo de carne consolidada, é hora de saber como torná-lo, de uma vez por todas, coisa do passado, seja imediatamente, seja num intervalo de poucos dias, seja gradualmente ao longo de poucas semanas, por meio das seguintes ações:
Conclusão
Parar de comer carne foi uma das melhores decisões que você já tomou na sua vida. E agora que leu este artigo, você já tem plenas condições de começar a concretizá-la nos próximos dias, ou mesmo ainda hoje.
Pelos animais, pelo meio ambiente, pelos seres humanos e por você mesma, vá em frente. Aplique desde já as dicas que você acabou de ler. E então dê boas vindas a uma vida com muito menos peso na consciência, muito mais ética e empatia e o prazer de saber que você nunca precisou do consumo de carne para ser saudável e feliz.
Para concluir este texto, eu te aconselho: faça dessa mudança um trampolim para você conhecer e considerar o veganismo, obter avanços ainda maiores na sua consciência e na sua vida e contribuir com muito mais força para um mundo melhor.
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Matéria feita por Robson Fernando de Souza dia 23 de outubro de 2019
Ref.: http://veganagente.com.br
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