Postado em 03/12/2020 19:01 - Edição: Marcos Sefrin
Quando decidimos pela compra de uma casa, normalmente refletimos a respeito da distribuição dos cômodos, infraestrutura, localização, vizinhança, entre outros aspectos.
Ainda assim, quando apresentamos uma aprovação absoluta por determinado imóvel, abre-se margem para que, em alguns anos, determinada particularidade nos gere insatisfação, uma vez que o empreendimento não foi projetado por você e, portanto, não estava totalmente alinhado às suas necessidades.
Neste sentido, muitos consumidores têm invertido os caminhos e, em vez de adquirirem um empreendimento pronto para ser residido, optam pela compra de um terreno, cujas possibilidades acabam se multiplicando. É natural que, quando um terreno torna-se a prioridade do comprador, exista algum fator que motiva essa preferência do cliente, que, muitas vezes, está associada à construção de um imóvel inteiramente conectado com seus os anseios ou, até mesmo, visando retornos através da edificação de condomínios para fins de locação.
Entretanto, mesmo que um terreno seja, na maioria das oportunidades, mais barato que um imóvel construído, reforça-se a importância pela escolha de um terreno ideal, que valorize a projeção de um empreendimento singular e entregue soluções que beneficiam a experiência dos moradores. Neste artigo, salientaremos o quão fundamental é, para o consumidor, optar por um terreno apropriado, e apresentaremos orientações para você promova uma escolha consciente. Dito isso, prossiga com a leitura!
O desenvolvimento imobiliário no Brasil
À medida que a demanda imobiliária brasileira beneficiou-se de cenários econômicos mais positivos, o desenvolvimento urbano foi expandido em território nacional, fato que contribuiu com aumento do consumo e viabilizou um avanço nas atividades comerciais. E essa descrição representa grande parte das metrópoles brasileiras que, na segunda metade do século passado, tornaram-se referências na América Latina no que diz respeito à qualidade vida.
Dados de 2020, inclusive, apontam que 66% da população brasileira integra imóveis próprios, isto é, a parcela populacional correspondente à condição de aluguel está aquém do que muitos imaginavam. Porém, isto é reflexo de uma perspectiva de mercado que, no princípio deste século, apresentou prerrogativas que contemplassem a qualidade de vida do cidadão, dado o panorama financeiro extremamente saudável no país. Nesta lógica, milhões de brasileiros não hesitaram e, agindo conforme as projeções do setor de imóveis, promoveram aquisições de propriedades, alavancando o patrimônio das famílias e contrastando com períodos mais adversos.
O forte setor de imóveis e a tendência pela aquisição de terrenos
Mas, a partir de 2013, especialmente, o Brasil deparou-se com uma crise e, desta vez, a compra de imóveis ficou em segundo plano. Tal situação perdurou até 2018, quando finalmente o consumidor passou a sinalizar positivamente para a compra de imóveis. Mesmo com a pandemia que, em 2020, assolou não só o Brasil como o mundo, a venda de imóveis registrou alta de 21% em São Paulo, que é a referência para o mercado nacional. Entretanto, a tendência que vem sendo seguida e, a cada dia que passa, se reafirmando no Brasil, diz respeito à aquisição de terrenos.
Fomentada pela mudança de comportamento do consumidor, a busca por comprar terrenos está associada ao desejo de idealizar um imóvel do zero e desenvolver uma identidade visual muito particular, refletindo no avanço de 200% do mercado de loteamentos em meio à pandemia. E, para que sua aquisição traga satisfação, faz-se necessário a identificação de um terreno que atenda suas carências.
Como escolher um terreno ideal?
A princípio, você não pode deixar de considerar a metragem à medida que procurar um terreno, uma vez que a construção de uma casa conforme seus anseios demanda um determinado espaço, que abrangerá cômodos, garagem e etc. Posteriormente, a localização deve ser trazida à tona, visto que a segurança, vizinhança, proximidade com estações de ônibus e metrô, acesso à saúde, educação e entretenimento e, acima de tudo, seu trabalho, são base para o reconhecimento de um terreno adequado.
A qualidade do solo, todavia, também deve ser levada em consideração, haja vista que determinados terrenos compreendem declives acentuados e desgastes naturais, dificultando a construção de um empreendimento em um prazo ideal. Em referência à projeção da luz do Sol, esse aspecto merece ser tratado com cautela, pois a inserção de janelas e, até mesmo, a designação de locais para estender roupas, depende de uma iluminação solar própria.
Por fim, destacaremos a necessidade de que o valor aplicado no terreno reforce seu custo-benefício, já que a compra de um terreno não tende a ser conclusiva e, na maioria das vezes, precede uma construção que exige altos custos.
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Materia feita por por Lucas Bruning.
Ref.: http://forumdaconstrucao.com.br/
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