Postado em 17/10/2018 17:14 - Edição: Marcos Sefrin
Humberto Jacques, vice-procurador-geral eleitoral, aparece em entrevista divulga nesta quarta (17) pelo Estadão avaliando que, apesar da indústria das fake news que cresceu demasiadamente na eleição presidencial de 2018, não é possível censurar o aplicativo de comunicação WhatsApp, por exemplo, pois seria "algo forte demais". O que pode ser feito, para o futuro, é exigir a adoação de ferramentas de checagem de notícias, a exemplo do que ocorreu no México.
"O WhatsApp é uma comunicação interpessoal, reservada, confidencial, criptografada. Querer invadir, policiar e controlar comunicações interpessoais é algo atentatório ao regime democrático, ainda que você queira fazer isso com a melhor das intenções. Precisamos refrear qualquer instinto de censura. Policiar as comunicações no WhatsApp é algo forte demais.
Sobre melhorar "ferramentas da checagem de fatos no WhatsApp", o vice citou o "sistema mexicano", onde "você envia a mensagem recebida via WhatsApp a uma agência de checagem, que apura aquilo e devolve o desmentido para todo mundo que enviou aquela mensagem. Isso é uma boa prática para que se produza contrainformação sobre ruídos em WhatsApp."
Na visão do vice-procurador, "as mensagens de teor político tendem a circular entre pessoas que já estão propensas a aderir a elas. Diversamente disso, são aquelas notícias que circulam para gerar no destinatário algum estado de espírito, aproveitando a desinformação. É licito que as pessoas desconfiem do seu cônjuge, da publicidade que veem na televisão, o que não é correto é você alimentar a desconfiança com base em uma coisa não acontecida. Esse tipo de comportamento é sancionável."
Ref.: https://jornalggn.com.br/
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